sábado, 7 de agosto de 2010

A Corrente do BEM

Muitas vezes reclamamos que a humanidade esqueceu-se da solidariedade, que falta amor ao próximo, falta união, falta consciência ecológica, enfim muitas “faltas”. Realmente tudo isso existe e tem a notoriedade dos famosos, vendem mais os jornais /revistas, se expuserem em suas capas homicídios, falcatruas, fofocas depreciativas, espalham- se com tamanha rapidez, que mais parecem rastilhos de pólvora. A população se alimenta de fatos desagradáveis, de tragédias, de impunidade. Mas...é só ilusão, é fumaça que entorpece a razão, consome-se em si mesmo, acaba , evapora.

O BEM por ser menos “vendável” não é difundido, alardeado, publicado. Não se vende jornais/revistas falando de boas ações, de amizade, de receber ajuda de desconhecidos e ajudar quem não se conhece, porém o BEM é perene, permanece, perpetua.

Certa vez assisti o filme “ A corrente do BEM”, onde um menino num trabalho escolar cuja proposição era mudar o mundo, começa a fazer o BEM e o “pagamento” que seria dado pela pessoa que recebeu a boa ação era praticar o BEM a três pessoas desconhecidas e essas três pessoas ajudariam mais três pessoas e assim se formaria a corrente do BEM. Lindo filme, linda mensagem, emocionante ver pessoas ajudando pessoas.

Num quadro do fantástico “Retrato Falado” a atriz Denise Fraga representava personagens enviados pelos telespectadores de passagens interessantes, engraçadas de suas vidas e vi um caso de uma aeromoça paulista que estava com a família no Guarujá(SP) e estava voltando para a cidade de São Paulo onde teria um vôo na parte da noite, saiu cedo do Guarujá e veio tranqüilamente dirigindo numa estrada calma e sem engarrafamentos e falava com a mãe no celular e dizia que chegaria até mesmo adiantada pois o trânsito estava perfeito. Eis que surgiu a sua frente um enorme engarrafamento em virtude de um acidente e que a faria levar horas para chegar ao destino e certamente se atrasaria e conseqüentemente perderia o emprego e esse era o seu maior desespero.Saltou do carro e começou a pensar numa maneira de driblar aquela dificuldade e chegar a tempo. Tentou interceptar vários motoqueiros para pedir uma carona e depois de muito tentar um motoqueiro parou e ela contou toda a situação e ele resolveu levá-la, mas um passageiro do ônibus que estava próximo vendo toda a situação saltou do ônibus e alertou-a sobre o perigo de ir na carona de um estranho e, ainda se ofereceu para levar o carro dela para São Paulo, ao ouvir isso o motoqueiro chamou-a e alertou sobre o perigo de deixar o carro dela nas mãos de um estranho e ela respondeu aos dois que ela precisava muito dessa ajuda pois era mais fácil comprar um novo carro do que arrumar um novo emprego. Pois bem, ela foi de carona com o motoqueiro desconhecido e, ainda , deu a chave de seu carro ao outro desconhecido com o telefone do namorado em São Paulo para que o carro fosse entregue a ele. Ao contar para os amigos de trabalho ninguém acreditava que ela fosse ver de novo o carro, mas para sua surpresa o carro foi entregue e ela resolveu escrever a história para mostrar que ainda existe gente muito boa e honesta e agradecer em rede nacional a bondade e a solidariedade daquelas pessoas.


Acredito na força da FÉ, acredito em anjos. Anjos são essas pessoas que aparecem meio “do nada” para nos ajudar, sem nada pedir em troca.
Preciso propagar o BEM que recebi, os anjos que me ajudaram. Agradeço a todos os meus amigos de São Lourenço que me ajudaram naquele momento difícil e agradeço aos novos amigos que me ajudaram sem nem mesmo me conhecer.

Cada vez mais acredito na máxima " A semeadura é facultativa e a colheita obrigatória", sempre que um BEM é feito , certamente ele voltará num momento em que você precisar. "Fazer o BEM sem ver a QUEM".. Fica a dica...