sábado, 13 de agosto de 2011

Borboletas



Um homem achou um casulo de uma borboleta. E, no dia em que apareceu uma pequena abertura no casulo, ele sentou e observou a borboleta, por diversas horas, enquanto ela se esforçava em forçar seu corpo através daquele pequeno furo. Depois parecia parar sem fazer nenhum progresso. Parecia que ela tinha chegado até onde podia e não poderia, portanto, ir mais longe.

Então, o homem decidiu ajudar aquela borboleta. Ele pegou uma tesoura e retirou o que estava no casulo. A borboleta assim apareceu facilmente, mas ela tinha o corpo inchado e pequenas asas enrugadas.

Ele continuou a olhar a borboleta, pois ele esperava que, a qualquer momento, as asas crescessem e expandissem para suportar o corpo, que iria contrair-se com o tempo. Nenhuma das duas coisas aconteceu. Aliás, a borboleta passou o resto da sua vida engatinhando com o corpo inchado e suas asas enrugadas. Ela nunca conseguiu voar.

O que o homem tinha feito, com a melhor das intenções e que ele não pode compreender, foi que o casulo restrito, a luta e sufoco requerido para sair pela pequena abertura do casulo eram as formas que a natureza tinha feito para forçar o fluído do corpo da borboleta a passar para as asas. Sendo assim, ela estaria pronta para voar assim que ela tivesse se libertado do casulo.

Às vezes as lutas são necessárias para a nossa vida. Se Deus nos permitisse passar pela vida sem nenhum obstáculo não seríamos fortes o suficiente e nunca poderíamos “voar”.

Por tudo isso, lembre-se: Tenha um ótimo dia, uma ótima vida e algumas lutas. Depois “voe”!. É necessário. É assim que as coisas precisam ser para que a elas sempre seja dado o exato valor.


Desconheço a autoria do texto...

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